
O fundo imobiliário HG Real CI, negociado sob o código HGRE11 na B3, apresentou nesta quarta-feira (24) uma leve queda de 0,61%, com suas cotas encerrando o pregão cotadas a R$ 115,99. Apesar da retração no dia, o fundo acumula valorização mensal de 4,25% e desempenho positivo de 11,96% em 2021. No acumulado das últimas 52 semanas, no entanto, registra queda de 6,91%.
O volume financeiro movimentado foi de R$ 2,3 milhões, distribuídos em 3.513 negócios. Durante o dia, o preço oscilou entre R$ 115,58 e R$ 116,96, com abertura a R$ 114,30 e fechamento anterior em R$ 116,70.
Em relação aos rendimentos, o fundo distribuiu R$ 0,78 por cota, com um dividend yield de 0,80% no último mês, 2,39% no trimestre e 10,08% nos últimos 12 meses, números atrativos para investidores que buscam retorno consistente.
O CSHG Real Estate é um fundo de investimento imobiliário que atua na aquisição de imóveis comerciais com foco na geração de renda. Entre os ativos preferenciais do portfólio estão lajes corporativas, salas comerciais, lojas, escritórios e até imóveis ainda em construção, desde que apresentem potencial de rendimento.
A estratégia do fundo prevê a aquisição direta dos imóveis ou por meio de participação em sociedades que operem em segmentos permitidos a fundos imobiliários. Também é possível investir por meio de cotas de fundos de participação ou outros fundos imobiliários, ampliando a diversificação do portfólio.
O fundo é gerido pela Credit Suisse Hedging Griffo Corretora de Valores e foi lançado em 2008, com prazo de duração indeterminado. É voltado ao público em geral, permitindo o acesso de investidores de diversos perfis.
A taxa de administração é de 1% ao ano sobre o patrimônio líquido ou sobre o valor de mercado das cotas, caso o fundo componha índices do mercado. A distribuição de no mínimo 95% dos lucros ocorre semestralmente, com antecipações mensais realizadas no décimo dia útil do mês subsequente ao recebimento das receitas.
Apesar do bom desempenho recente, o investimento em HGRE11 não é isento de riscos. Entre os principais estão a inadimplência dos locatários, o risco de vacância dos imóveis e a possibilidade de variações negativas no valor de mercado dos ativos da carteira. Por isso, é importante avaliar o perfil de risco e os objetivos financeiros antes de investir.